Não são apenas as sombras das árvores que nos refugiam. As cores dos semáforos também. Refletidas na poça d’água, filha única da chuva passada, abaixo do meio fio, viraram puro desvio e fundidas ao arco-íris fizeram com que ela, meio zonza, meio cega, seguisse a vida descuidada. E eram as sombras dos semáforos e eram as árvores vermelhas.